Tudo o que você precisa saber sobre vacinas e anticoagulantes

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Há várias doenças cardíacas, inclusive congênitas, que favorecem a formação de trombos, que são pequenas colônias de sangue coagulado. Quando esses trombos chegam nas veias e artérias, eles podem obstruir esses canais de distribuição do sangue, causando infartos que, dependendo da região, tem uma ou outra denominação. Por exemplo, se for no coração, é infarto do miocárdio; se no cérebro, acidente vascular cerebral; nos membros inferiores, acidente vascular periférico; ou no pulmão, tromboembolismo pulmonar.

Às vezes, a obstrução pelo trombo ocorre nas artérias ou veias que foram operados para correção – nesse caso, geralmente nas costuras de próteses e outros suportes como válvulas, tubos e catéteres (cirurgias de Blalock-Taussig / Glenn / Fontan / implante de stents e valvas metálicas). Pessoas com esse risco têm que tomar anticoagulantes para evitar a formação desses coágulos, ou trombos. Se, por um lado, o anticoagulante protege contra esse acidente no sistema cardiovascular, por outro, ele favorece sangramentos, exatamente porque evita a coagulação do sangue, que serve também como uma cola natural para reparar tecidos lesionados.

Daí vem mais um alerta sobre vacinação, agora para mamães e papais de crianças cardiopatas que tomam anticoagulantes e até para adultos sob uso dessa medicação que precisam ser vacinados. Tenham muita atenção! A vacinação, nesse caso, deve ser feita após o contato com seu médico para avaliar a possibilidade do uso da via subcutânea profunda e não intramuscular usada para muitas das vacinas. Isso minimiza o risco de hematomas intramusculares, já que os músculos são muito vascularizados em relação à parte mais profunda do subcutâneo. Sob o trauma da agulha e do líquido da vacina, os minúsculos vasos da camada mais superficial da pele podem também se romper, causando os hematomas. Se a agulha desce até as camadas mais profundas, esse problema não acontece. Os hematomas podem ser bastante incômodos.
Obs: pacientes em uso de AAS também devem consultar seu médico antes.

Então, vamos, sim, proteger as nossas crianças das doenças infecciosas, por meio das vacinas, e agora, com essa orientação, também das manchinhas roxas na pele!

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