A trajetória da formação de um Cardiopediatra

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Por Dra. Vanessa Guimarães

Tenho recebido directs perguntando qual o caminho e o grau de dificuldade até se tornar Cardiopediatra e acho que a melhor forma pra responder isso é contando pra vocês um pouquinho da minha trajetória!

A formação universitária para ser médica é o primeiro step. Sou formada em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas @ufaloficial (são 6 anos de curso e lá se vão 15 anos que conclui). Daí preciso dizer que o estudo é intenso, mas extremamente possível, tanto que recebi a Láurea Acadêmica.

Daí prestei provas de residência médica e felizmente pude escolher vir para São Paulo-SP. Fiz 2 anos de residência em Pediatria👩‍👧‍👦no Hospital Infantil Darcy Vargas @hi.darcyvargas, por onde tenho muito carinho e gratidão até hoje.

Sempre tive predileção para casos delicados, pois as subespecialidades que pretendia eram cardiologia, nefrologia ou emergência médica e delas a Cardiologia Pediátrica arrebatou meu coração.

Há 10 anos concluí minha residência em Cardiologia Pediátrica (mais 2 anos) no InCor, da Faculdade de Medicina da USP e depois disso fui fellow também lá por mais 1 ano em Terapia Intensiva Cirúrgica. Ou seja meus queridos, foram 11 anos de formação básica.

Tantas coisas aconteceram nesse tempo! No InCor, passei a ser médica-assistente na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica, no Programa de Transplante Cardiopediátrico, além de coordenar o ECMO Team do hospital (grupo especializado na tecnologia de oxigenação por membrana extracorpórea).

Fazer parte do quadro de médicos da USP, trouxe-me oportunidades preciosas de cursos em instituições renomadas no exterior como o Stollery Children’s Hospital, no Canadá, o Boston Children’s Hospital, na Havard University e, neste ano, o SickKids, também no Canadá.

Hoje sou coordenadora de uma pós-graduação em pediatria e já fui autora e coautora de diversos capítulos de livros, artigos científicos, guidelines e diretrizes.

Então vamos em frente que nossas crianças precisam de mais e mais Cardiopediatras pelo país!

Apoio, empolgo e divulgo! Tudo bem que sou suspeita porque amo cuidar de quem tem alterações de maior ou menor grau no coração. São corações que batem com muito Amor!!

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