Olá meus queridos, tudo bom? Este é um dos conteúdos do meu do projeto “Pupilos da Dra. Vanessa”, que irá contar com a presença de estudantes e profissionais da área da saúde, trazendo conteúdos exclusivos para vocês!
Por: Milla Sallenave e Dra. Vanessa Guimarães CRM 118.641
O Defeito de Septo Atrioventricular Total (DSVAT), também chamado de defeito do canal atrioventricular ou defeito do coxim endocárdio, é uma combinação de defeitos cardíacos, que acontece quando há uma falha na fusão dos coxins endocárdicos.
Com isso o defeito inclui:
- Defeito do septo atrial, classificada como comunicação interatrial (CIA) ostium primum.
- Uma única valva atrioventricular, com 5 folhetos (“portinhas”), separando as cavidades superiores das inferiores do coração (átrios e ventrículos) – lembrando que o comum é termos 2 valvas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo (tricúspide e mitral);
- Defeito do septo ventricular, que é comunicação interventricular (CIV) perimembranosa de via de entrada (não restritiva).
Prevalência na população
Os defeitos do septo atrioventricular total e o parcial, representam 5% dos defeitos congênitos do coração. E, de todos o casos de DSAVT, 30% tem Síndrome de Down.
Faixa etária
O bebê já nasce com o defeito.
Sintomas
É do tipo acianótico, com aumento de fluxo pulmonar, gerando sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), que provoca sintomas como respiração acelerada, falta de ar enquanto come, baixo ganho de peso e sudorese, que geralmente se apresenta entre 4 e 6 semanas de idade. O bebê pode apresentar pneumonias de repetição e sopro.
Diagnóstico
É feito pelo ECO fetal ou no teste do coraçãozinho, pelo exame físico com ausculta de sopro e sintomas de ICC, além de ECG, radiografia de tórax e o ecocardiograma.
Tratamento
É cirúrgico. Diuréticos e vasodilatadores apenas aliviam os sintomas.
– Dra. Vanessa Guimarães: Cardiologia pediátrica, UTI cirúrgica e Transplante Cardíaco –