Abordar o paciente de acordo com o local de atendimento: Pronto socorro, uti ou berçário.
A avaliação inicial compreende a realização de exame clínico detalhado, manejo das vias aéreas a fim de garantir respiração e circulação adequadas, monitorização e administração de oxigênio (O2).
Devemos nos atentar às manifestações e cuidados das cardiopatias críticas, uma vez que elas requerem abordagem cirúrgica e hemodinâmica precoces, cursam com risco de óbito domiciliar, sinais clínicos que se manifestam em horas ou dias e dependência do canal arterial patente.
As apresentações clínicas da descompensação cardíaca, tais como a insuficiência cardíaca, cianose e choque variam de acordo com a idade e com o tipo de cardiopatia.
Exames específicos como eletrocardiograma e ecocardiograma devem ser realizados. Entretanto, não se deve atrasar o tratamento na ausência ou impossibilidade de realização destes.
Como estabilizar: temperatura adequada a fim de evitar hipotermia, garantir ambiente tranquilo, realizar monitorização e suporte ventilarório inicial, realizar acesso venoso para infusão de drogas, realizar screening metabólico e infeccioso, garantir jejum do paciente, infusão de prostaglandina E1 a fim de garantir a patência do canal arterial, realizar expansão volêmica, administrar antibióticos e realizar exames de imagem.
IC: realizar expansão volêmica, administrar diuréticos e drogas vasoativas.
CIANOSE: garantir ambiente calmo, realizar expansão volêmica, administrar betabloqueadores, colocar o paciente em posição de resgate, administrar O2, realizar sedação com morfina, manejar ou prevenir a acidose e a anemia.
Adaptado da aula do Dr. Gustavo Foronda no I Curso de Cardiologia para Pediatras do @hsiriolibanes.
Por: @emanuellecamolesi e Dra. Vanessa Guimarães CREMESP 118.641.
– Dra. Vanessa Guimarães: Cardiologia pediátrica, UTI cirúrgica e Transplante Cardíaco –